Apesar de terem afirmado que os respectivos produtos, Pepsi e Coca-Cola, não oferecem nenhum tipo de perigo a saúde, as empresas responsáveis pelos refrigerantes nos Estados Unidos afirmaram, em um comunicado divulgado na internet, que irão diminuir o nível de “corante caramelo” (4-methylimidazole ou 4-MEI) da bebida.
Um fato omitido pela empresa americana é de que se a receita da bebida não sofresse essa alteração, devido a uma determinação da lei, ela teria que colocar no rótulo do refrigerante que o consumo da bebida causaria o risco do desenvolvimento de câncer.
O diretor geral de Saúde, de Portugal, Francisco George declarou que o país europeu irá fazer a mesa exigência à empresa. Mesmo considerando o fato de a legislação europeia não tratar as substâncias cancerígenas da mesma forma que a americana, Francisco George afirmou que estas novas questões ligadas às duas marcas precisaram ser consideradas pelo país.
Corante em níveis cancerígenos
“Naturalmente, o que é adotado nos EUA não pode ser ignorado, mas não determina a lei em Portugal. Temos que respeitar o quadro legal”, explicou o diretor geral. “Mas temos que analisar os resultados dos estudos e as medidas tomadas na América, pelas autoridades e pelos fabricantes”. George ainda acrescentou que esta análise deverá ser realizada pelas autoridades competentes do país.
O argumento principal de George é que esta nova questão não está relacionada apenas à saúde, mas também à Direção geral da Veterinária e Alimentação do Ministério da Agricultura, que o encarregado pela qualidade da alimentação. A posição provável agora é que Portugal adote medidas semelhantes aos EUA, podendo controlar a receita dos refrigerantes.
Nos Estados Unidos, tanto os fabricantes quanto as autoridades legais não informaram se existe uma previsão de retirada do produto do mercado, oferecendo risco de câncer aos consumidores. A medida até o momento é de apenas reduzir a quantidade do corante nas fórmulas das bebidas.