Nos estudos de viabilidade de uma cadeia de valor para o cultivo a agrícola, manejo industrial e distribuição em larga escala de uma nova opção de combustível renovável e eficiente para aviação a TAM tem apostado todas as fichas. É um projeto de produção sustentável de bioquerosene, a partir de matérias-primas como semente de pinhão-manso.
O Centro Tecnológico da Tam, em São Carlos, abriga uma área de cultivo experimental da semente, onde são testadas variedades do vegetal, para que futuramente sejam usadas em cultivos comerciais. O óleo desta semente foi a origem do combustível utilizado no voo demonstrativo da Tam em novembro deste ano.
Este estudo idealizado pela Tam, conta com parceiros importantes, como: Air BP, Airbus, Rio Pardo Bioenergia, potenciais refinarias, empresas de engenharia e a renomada Universidade de Yale, que é a responsável pela condução da análise do ciclo de vida de diversas matérias-primas para comparar o impacto das emissões e do uso da terra como cadeia produtiva do querosene convencional.
Os próximos passos incluem a avaliação e seleção das melhores variedades da planta, que servirá de base para a expansão das áreas produtivas. Caso a produtividade dos cultivos experimentais seja satisfatória, a produção poderá expandir. A expectativa é iniciar a produção comercial do bioquerosene em 2014.