Em 2009, época em que muitos usuários estavam indignados com as mudanças do facebook quanto às configurações de privacidade, qautro estudantes apareceram com a ideia de criar uma rede social em que o usuário pudesse ter total controle sobre seus dados. A ideia ganhou o nome de ‘Diaspora’ e em abril de 2010, ganhou o apelido de ‘anti-Facebook’. Em menos de um mês, os alunos arrecadaram US$ 200 mil pelo Kickstarter, site que possibilita arrecar dinheiro por doação para iniciar projetos. O próprio Mark Zuckerberg foi um colaborador.
A proposta era criar uma rede de código fonte aberto, descentralizada e onde os usuários controlassem suas informações, principalmente de duas formas: com a possibilidade de exportar os dados do perfil a qualquer momento e pela descentralização. A rede possui diversas URLs e cada um pode instalá-la em seu próprio servidor. Assim, os dados ficam na mão do usuário.
Mesmo com o acúmulo de US$ 200 mil levantado pelos fundadores, os estudantes atrasaram a entrega da rede. Somente em setembro do ano passado, o código fonte foi diponibilizado. O sistema baseado em Ruby on Rails e MongoDB recebeu muitas críticas.
O site Mashable reúne opiniões de desenvolvedores que olharam o material divulgado no Github e declararam uma grande preocupação com a segurança dos dados. Os criadores do anti-Facebook admitiram que havia muitos bugs e se apoiaram nos críticos da comunidade interessada no código-aberto para preencher as lacunas.