quinta-feira, novembro 28, 2024
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Erros da Fundação Getulio Vargas não farão com que Exame da Ordem seja anulado

Neste domingo, dia 4 de dezembro, aproximadamente 50 mil candidatos de todo o Brasil realizaram a prova da segunda fase do Exame da Ordem Unificado. Os candidatos deveriam fazer uma peça jurídica além de responder a quatro questões sobre a área em que desejam exercer carreira. A aprovação neste exame é pré-requisito para que os formados em Direito possam atuar.

Porém, depois de uma hora do começo da avaliação, a Fundação Getulio Vargas, que é responsável pela prova, verificou falhas nos artigos contidos nos exames de Direito Constitucional e Direito Penal. Com isso, foi feita uma errata e os candidatos tiverem um tempo extra para a realização do exame.

Em comunicado, a FGV anunciou que o intuito foi “garantir isonomia” e que o ocorrido com as provas não será válido para que o exame seja anulado. Mas, muitos candidatos afirmam nas redes sociais de que não foram avisados sobre a errata e alguns não tiveram direito ao tempo extra. Segundo o professor Nestor Távora, se este fato aconteceu, a “OAB terá problemas impugnação do exame”.

O professor afirma que as provas de Direito Civil e Direito Constitucional estavam mais complicadas que as outras, sendo que o bacharel não conseguia nem verificar qual peça deveria redigir. Segundo uma avaliação preliminar feita pelos especialistas da LFG, os estudantes deveriam redigir uma apelação (Penal), uma ação de consignação em pagamento (Tributário), uma ação ordinária (Constituição e Civil), um mandado de segurança (Administrativo), uma réplica de contestação (Empresarial) e uma contestação (Trabalhista).

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