Um apagão cibernético significativo afetou serviços essenciais em mais de 20 países nesta sexta-feira, 19 de julho. Relatos indicam que os usuários da Microsoft foram os mais impactados pelo problema, que gerou interrupções em várias plataformas. Os problemas começaram por volta das 7h, horário local, e se espalharam rapidamente, resultando em dificuldades de acesso a sofisticados sistemas tecnológicos.
Agências de notícias internacionais confirmaram que a falha atinge desde serviços bancários até telecomunicações, provocando uma onda de transtornos no funcionamento de diversas funções cotidianas ao redor do mundo.
Companhias aéreas enfrentam cancelamentos
As companhias aéreas internacionais enfrentaram um número considerável de cancelamentos e atrasos em seus voos como resultado do apagão. Nos Estados Unidos, as principais companhias, incluindo American Airlines, United e Delta, suspenderam voos em diversas localidades. Funcionários da Administração Federal de Aviação (FAA) informaram que os problemas de comunicação nas redes afetaram a operação dos aeroportos.
Na Europa, aeroportos como Berlim e Amsterdã também relataram atrasos significativos. O mesmo ocorreu na Austrália, onde extensas filas se formaram nas áreas de embarque. O impacto dos cancelamentos se estendeu aos voos domésticos e internacionais, criando um cenário crítico para viajantes ao redor do globo.
Problemas em setores de saúde e finanças
Além do setor aéreo, os serviços de saúde e finanças foram severamente afetados. Em diversos países, cirurgias eletivas foram canceladas em hospitais devido ao colapso dos sistemas eletrônicos. No Reino Unido e na Alemanha, por exemplo, serviços de agendamento de consultas e gestão de farmácias foram comprometidos, levando a atrasos no atendimento à saúde da população.
Os serviços de emergência também sofreram com o apagão, com relatos de dificuldades operacionais nas linhas de emergência como o 911 em estados nos Estados Unidos. Banqueiros e operadores de mercado relataram problemas na execução de transações, aumentando a precariedade do setor financeiro.
Falha técnica ligada à CrowdStrike e Microsoft
A causa principal do apagão foi atribuída a uma falha técnica relacionada à plataforma de segurança cibernética da CrowdStrike, utilizada em sistemas operacionais da Microsoft. Embora diversas investigações estejam em andamento, até o momento não foram encontradas evidências que sugerissem um ciberataque deliberado.
A Microsoft, em suas comunicações, declarou que estava trabalhando para corrigir a situação e que algumas das interrupções foram resolvidas, mas o impacto residual ainda compromete a operação de determinados serviços. As autoridades de segurança cibernética da Austrália afirmaram que a situação está em processo de recuperação, mas a magnitude do apagão trouxe à tona preocupações sobre a infraestrutura digital crítica que necessita de atenção especial para não repetir o cenário.