O remédio sibutramina não poderá ser receitado para pacientes da rede pública de saúde de São Paulo, informou a Secretaria Municipal de Saúde.
O medicamento serve como inibidor de apetite, e em março a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, já tinha restringido sua circulação no país. Existem suspeitas de que o remédio possa causar danos à saúde.
A sibutramina é qualificada pela Anvisa como ‘B2’, classe que inclui inibidores de apetite, anfetaminas, entre outros, e que só podem ser adquiridos mediante prescrição médica com numeração e autorização da Vigilância Sanitária de cada município.
Estudos apontam que a sibutramina pode ter consequências mais sérias se usada por pacientes com problemas cardiovasculares, além de ter sua eficácia questionada. A Secretaria de Saúde de São Paulo não estendeu a proibição para outros inibidores de apetite.