A educação de surdos é um tema que envolve diversas abordagens e metodologias, algumas das quais incluem o bilinguismo e o monolinguismo. Enquanto o bilinguismo propõe o uso da língua de sinais como primeira língua e a língua oral ou escrita do país como segunda, o monolinguismo foca no ensino de apenas uma língua. A escolha entre essas abordagens varia de acordo com a filosofia educacional, os recursos disponíveis e as políticas educacionais de cada região.
Para o contexto de educação de surdos, é ele monolíngue? A resposta é não. A educação de surdos, na maioria dos contextos atuais, não é monolíngue. Embora existam programas que enfatizam o uso exclusivo da língua oral, a tendência mundial é o reconhecimento da língua de sinais como parte essencial na educação de pessoas surdas. Isso significa que muitas escolas e programas educacionais adotam o bilinguismo, onde a língua de sinais é utilizada como a língua natural dos surdos e a língua oral ou escrita é ensinada como segunda língua. Além disso, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU enfatiza o direito dos surdos à educação na língua de sinais. Portanto, o contexto educacional para surdos é frequentemente caracterizado pelo uso de duas línguas no processo de ensino e aprendizagem.
Em muitos países, a prática educacional para surdos reconhece a importância da língua de sinais e busca integrá-la como parte fundamental do currículo. A educação bilingue para surdos é vista como uma forma de promover uma educação mais inclusiva e respeitosa às diferenças linguísticas e culturais dessa comunidade.