A ideia de cidade educadora surgiu como um movimento que reconhece a importância do espaço urbano como um ambiente de aprendizagem contínua. Este conceito abrange a utilização dos espaços públicos, a participação cidadã e o desenvolvimento de programas que estimulem a educação formal e informal em todas as idades. Uma cidade educadora não se limita apenas às suas instituições de ensino, mas engloba todas as suas dinâmicas e estruturas como oportunidades para promover a educação.
Para que uma cidade seja considerada como educadora? Para receber tal denominação, uma cidade deve cumprir diversos critérios que vão além da existência de escolas e universidades. Ela deve promover a inclusão social e a aprendizagem ao longo da vida, incentivando a educação em todos os seus espaços, sejam eles bibliotecas, museus, parques ou até mesmo as ruas. É essencial que haja uma política de educação municipal que integre as diferentes áreas da administração pública, como cultura, meio ambiente e urbanismo, com o objetivo de criar um ambiente que estimule a curiosidade e o aprendizado contínuo dos cidadãos. Além disso, é importante que a cidade fomente a participação ativa dos seus habitantes nos processos decisórios e no planejamento urbano, tornando-os coautores do seu próprio desenvolvimento enquanto comunidade educadora.
Em suma, uma cidade educadora é aquela que transborda os limites da sala de aula e vê em cada canto um potencial educativo. Ela é inclusiva, participativa e dinâmica, utilizando seus recursos para garantir que a educação seja um processo vivenciado por todos, em todos os momentos da vida e em todos os espaços da cidade.