O Exame Nacional do Ensino Médio, depois de sofrer tantas alterações e inovações, utiliza um sistema de cálculo matemático diferente dos vestibulares tradicionais para o cálculo da nota. É a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Ela relaciona uma ou mais habilidades do candidato com probabilidade de acerto.
Cada questão tem diferentes níveis de dificuldade, por isso, diferentes valores. Então, por maus que dois estudantes acertem o mesmo número de questões, a chance de terem a mesma nota final é pequena. O Inep afirma que a TRI diminui as chances de acerto por chute. O foco é no item, não no total de acertos.
Com a TRI, para cada questões é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação, o grau de dificuldade e o acerto casual. Bem diferente, por exemplo, do vestibular da Fuvest, que utiliza a Teoria Clássica dos Teste (TCT), onde ganha mais pontos, quem acertar mais questões.
Essa Teoria de Resposta ao Item é utilizada des 1995, nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que avalia estudantes do ensino fundamental e médio. Começou a ser aplicada no Enem em 2009, garantindo a comparação das notas de vários anos.