A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e os representantes do Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) conseguiram fechar um acordo na noite desta sexta-feira (14) para pôr fim à greve que completou 18 dias. Com o resultado da reunião, os bancários devem voltar aos seus postos na próxima terça-feira (18) para retomarem as suas atividades. O início da greve foi em 27 de setembro.
De acordo com o presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, a Fenaban propôs reajuste de 9% para os salários, o qual seria retroativo até 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria. Com essa variação, o valor atual pago pelo piso, R$ 1.250, passará para R$ 1.400, referente ao cargo de escrituário. Com relação à reivindicação sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os trabalhadores vão poder receber até 2,2 salários mais R$ 2.800 por ano, sendo que antes a base eram 2,2 salários mais R$ 2.400.
De acordo com Cordeiro, “foi uma vitória importantíssima, porque tinha uma pressão muito forte sobre os bancários, no sentido de que não poderia haver aumento real de salários, pois isso serviria de referência para as outras categorias”.
A greve ainda não está finalizada por que os sindicatos regionais precisam aceitar a proposta apresentada. De acordo com Cordeiro, os sindicatos vão ser orientados a aceitarem a oferta colocada pela Fenaban. Para que o trabalho volte na terça-feira, as assembléias precisam ser realizadas na segunda-feira com a aprovação da proposta.