Depois dos médicos de São Paulo suspenderem o atendimento aos planos de saúde é a vez dos profissionais baianos. A categoria prevê a paralisação das atividades dentre os dias 21 e 27 de setembro a todos os pacientes e procedimentos eletivos de dez operadoras. Somente os atendimento de emergência e urgência continuam com o atendimento normal.
Os planos da Amil, Cassi, Geap, Golden Cross, Hapvida, Media, Petrobras e Promédica, Norclínicas/Intermédicas e Life modalidade empresarial terão os atendimentos suspensos até o dia 27. Os planos escolhidos pelos médios foram os que geraram dificuldades durante a discussão das medidas coradas pelos profissionais. “Infelizmente, a lógica do lucro tem predominado para estes planos, que se recusam a negociar com a categoria”, disse a diretora da Associação baiana de Medicina (ABM), Fabíola Mansur.
Desde abril deste anos os médicos vem pedindo para que os planos de saúde façam os reajustes necessários para as atividades, como o aumento do valor dos honorários e também que as operadoras parem de atrapalhar os procedimentos. Segundo a ABM, os planos de saúde pagãmente de R$ 25 a R$ 50 reais por consulta. Eles alegam que o valor não consegue cobrir o custo dos materiais e da manutenção das clinicas.
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo, que faz a representação das operadoras, comentou em nota que a negociação entre os profissionais e os planos deve ser feira livremente e diretamente entre elas. “Não faz parte de suas atribuições discutir remuneração a prestadores de serviços”, diz.