A primeira estratégia para o desenvolvimento da tecnologia usada pelos vírus para invadirem os computadores voltou a ser usada, de acordo com um relatório da fabricante de antivírus Symantec que analisou o período dos primeiros sete meses de 2011. De acordo com o levantamento, este tipo de vírus, que tem a característica de contaminar o setor de inicialização de discos de armazenamento (Master Boot Record – MBR), foi identificado na mesma proporção nos últimos três anos.
Essa capacidade de infecção foi usada pela primeira vez em 1986 com o vírus da época conhecido como Brain. Nesse primeiro momento, o vírus era programado para contaminar os computadores do modelo IBM PC. Outra raridade dos vírus que apresenta traços similares a estes identificados hoje é o Elk Cloner, que surgiu em 1981/1982 para atacar os computadores Apple II. Por mais que o componente infectado seja o MBR, existem diferenças na maneira como o vírus é transmitido hoje quando comparado à epoca em que surgiu.
Antigamente, o vírus infectava os disquetes quando inseridos na porta do computador. Além disso, o vírus se começava a ser executado logo quando o próprio computador era ligado. Agora, a transmissão dos vírus de computadores é feita pela internet.
Quando os disquetes eram parte do sistema de transmissão, outro computador estaria infectado quando o mesmo dispositivo fosse inserido em outra máquina. Agora, o MBR quando infectado não consegue trasmitir o vírus a outro computador. Contudo, os vírus de hoje são desenvolvidos para não serem identificados pelos programas Antivírus.