Planeta formado por diamantes foi descoberto pela equipe da Universidade Swinburne de Tecnologia, localizada em Melbourne, na Austrália, liderada pelo cientista Matthew Bailes. O estudo foi publicado na revista Science na edição desta quinta-feira (25). De acordo com a publicação, o planeta se encontra a uma distância de aproximadamente 4.000 anos-luz da Terra. Algumas características já identificadas mostram que o planeta tem grande velocidade de rotação e tem mais massa do que o gigante Júpiter.
Atualmente, o tamanho do planeta faz com que ele seja considerado uma estrela anã, mas há indícios de que ele tenha sido uma estrela maior antigamente. Isso foi revelado por ele apresentar a característica do pulsar, ou seja, estrelas de determinada proporção que explodem depois de queimar todo o seu ‘combustível’. Com a realização desse procedimento, o planeta de diamantes foi perdendo a sua massa. O pulsar também permite que as estrelas emitam pulsos de alta radiação que são vistos como luzes piscando.
De acordo com a explicação do pesquisador Michael Keith, “este remanescente deve ser em grande parte de carbono e oxigênio, porque uma estrela feita de elementos mais leves, como hidrogênio e hélio, seria grande demais para caber nos tempos de órbita medidos.”
A equipe conseguiu identificar tal planeta com o auxílio do radiotelescópio da CSIRO, da Austrália. Na sequência, foram usados os telescópios de Lovell (Grã-Bretanha) e Keck (Havaí, EUA). Também foi identificado que o planeta de diamantes funciona pelo sistema binário, o que garante mais uma comprovação ao conhecimento sobre esse sistema para a equipe.