A edição brasileira do reality show Masterchef tem feito sucesso entre o público e os internautas, trazendo um programa em que os competidores são avaliados por seus pratos, por um trio de jurados divertidos e sarcásticos. O destaque é para a forma nada delicada e amistosa com a qual os chefs jurados chamam a atenção e avaliam os pratos preparados pelos competidores. Os jurados são os respectivos chefs de cozinha: o brasileiro Henrique Fogaça (Sal Gastronomia), o francês Erick Jacquin (Tartar&Co) e a argentina Paola Carosella (Arturito).
A missão deles é avaliar cada um dos pratos preparados, além de incentivar os competidores, cozinheiros amadores, a merecer o prêmio constituído por R$ 150 mil, uma bolsa de estudos na renomada escola de gastronomia Le Cordon Bleu e também um carro zero. Sobre sua postura no programa, a chef Paola defendeu a dureza dos jurados, afirmando que a missão deles é formar um chef de cozinha gabaritado, mas que em nenhum momento chegou a ser grosseira. Ela ainda sugeriu que se visitasse uma cozinha na Europa para ver com a pressão ainda é maior, porque um excelente cozinheiro precisa também ser higiênico e rápido. Ela ainda explicou que a pressão do programa é a mesma que os profissionais enfrentam no dia a dia.
A maioria dos internautas votou em uma enquete que os comentários dos jurados são rudes, mas Fogaça garante que nada é forçado por conta do programa. Ele lembrou que mesmo sendo um programa de amadores, quem ganhar será somente o melhor deles, quem mais merecer. Para ele, a pressão que os participantes enfrentam no programa não tem nem comparação com o dia a dia de uma cozinha de restaurante. Ele defende que não foi injusto ou exagerou com qualquer candidato, mas que o padrão deles é realmente alto para a avaliação.