sexta-feira, novembro 22, 2024
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Projeto criado nos EUA de chip contraceptivo com controle remoto, foi aprovado e irá para teste

Projeto criado nos EUA de chip contraceptivo com controle remoto, foi aprovado e irá para testeUma novidade na tecnologia, veio para favorecer as mulheres. Um chip de computador contraceptivo, e pode até mesmo ser acionado por controle remoto, foi desenvolvido em Massachusetts, no Estados Unidos. Ele será implantando sob a pele de uma mulher, sendo capaz de liberar uma pequena dose diária do hormônio levonorgestrel. Este processo se dará diariamente por até 16 anos, mas se a mulher quiser interromper o procedimento, poderá a qualquer momento por meio de um controle remoto sem fio. Este projeto teve a aprovação de Bill Gates e irá para teste nos Estados Unidos em 2015, estando tudo regularizado, poderá ser colocado à venda em 2018. O chip mede 20mm x 20mm x 7 mm e terá preços variados, de acordo com um dos criadores. O dispositivo foi desenvolvido para armazenar pequenas doses do hormônio em um microchip de 1,5cm em seu interior.

Ativar e desativar

O processo faz com que uma carga elétrica derreta uma vedação ultra-fina que cobre o levonorgestrel, liberando uma dose de 30 microgramas no organismo. Segundo os pesquisadores, há outros tipos de implantes de contraceptivos, mas eles precisam de uma prescrição médica, que só é dada após um procedimento ambulatorial para desativá-los. De acordo com o Dr. Robert Farra, do MIT, a capacidade de ligar e desligar o dispositivo traz uma maior comodidade para os que estão planejando ter uma família, a mulher pode ativá-lo e desativá-lo quando quiser. O próximo passo da pesquisa é se certificar que a mulher não correrá o risco do dispositivo ativar ou desativar sem que ela perceba. “A comunicação com o implante precisa ocorrer à distância da pele. Alguém do outro lado da sala não pode re-programar o seu implante”, afirma. O chefe de negócios e intervenções cirúrgicas da consultoria global de desenvolvimento de produtos e tecnologia Cambridge Consultants, Simon Karger, destaca que essa nova tecnologia de implantar sob a pele, como o chip contraceptivo, ainda tem muitos desafios e riscos para enfrentar.

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