Entre prós e contras em relação a polêmica vacina contra o HPV, o Rio Grande do Sul recolheu 89,8 mil doses da vacina depois de seis meninas reclamarem de efeitos colaterais após terem se submetido ao procedimento. De acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde, o lote foi distribuído para todo o estado e representa cerca de um terço das 271 mil doses recebidas pela pasta no início da campanha. Eles não informaram quais os municípios que receberam o material e quais as doses que foram aplicadas.
Em média, foram registrados cinco casos em Porto Alegre, no qual as meninas tiveram reações, tendo mal estar, dores musculares e de cabeça, e também náuseas. Todas foram atendidas e por isso não precisaram ser internadas, entretanto, uma paciente de 11 anos, que reside em Veranópolis, na Serra gaúcha, teve consequências mais graves, chegando a ter convulsões, foi atendida por um neurologista e passa bem. A imunização continua a acontecer nas duas cidades em que alguma delas foram recolhidas.
A Prefeitura de Pelotas no Sul, foi obrigada a suspender a campanha na cidade até que outras doses sejam distribuídas, na região não houve nenhum caso de menina que passou mal. Já o Ministério da Saúde informou que ainda não foi procurado pela Secretaria da Saúde do estado. Em contraponto, segundo a própria Secretária da Saúde, essas possíveis reações que ocorreram em razão da vacina, acontecem nos primeiros 30 minutos após a aplicação da mesma, com isso, a orientação que se dá, é que a paciente fique durante esse período sendo acompanhada pela equipe para que possa garantir que não sairá de lá e ter algum tipo de problema, se caso, após esse período acontecer uma outra reação, o conselho é que se procure um atendimento médico. O objetivo da campanha é alcançar 80% da população, 206 mil adolescentes.