A Crise Diplomática E A Ameaça De Guerra Entre Rússia E Ucrânia Começam A Afetar O Brasil Economicamente. O Reflexo Do Atrito Veio Nas Exportações De Carne Suína Do Brasil, Que Fecharam O Primeiro Bimestre De 2014 Com Redução De 11,5% Na Comparação Com Os Números Do Mesmo Período De 2013. No Ano Passado, A Ucrânia Foi O Terceiro País Que Mais Comprou Carne Suína Brasileira Nesta Época.
Os Problemas Ucranianos Geraram Uma Queda De 89% Nas Importações Do País, Que Ficaram Em Apenas 1.7 Toneladas, De Acordo Com A Associação Brasileira Da Indústria Produtora E Exportadora De Carne Suína (Abipecs). A Redução, Em Números Absolutos, Foi De Quase 14 Mil Toneladas Na Exportação De Carne Suína Do Brasil Para A Ucrânia.
A Quantia De Embarques Brasileiros Teve Recuo De 9 Mil Toneladas No Primeiro Bimestre. Segundo Especialistas, Este É Um Indicativo De Que Os Resultados Do Setor Seriam Consideravelmente Melhores Se Não Houvesse Todo Esse Cenário De Crise Interna E Internacional Na Ucrânia.
Panorama Deve Melhorar
Espera-Se Que Em Março O Mercado Melhore Para O Brasil, Mesmo Com Os Problemas Ucranianos, Segundo A Abipecs. O Otimismo Do Setor Se Baseia Na Expectativa Do Aumento Das Vendas Para O Japão, Que No Ano Passado Abriu O Mercado Para O Produto In Natura De Santa Catarina, Além De Uma Situação Mais Estável Do Mercado Russo.
A Rússia É A Principal Consumidora Da Carne Brasileira, Enquanto Que O Japão É O Maior Importador Do Mundo, Mesmo Comprando Pouco Do Brasil. Esta Expectativa De Avanço Nos Dois Mercados É Baseada Nas Adversidades Pelas Quais Passam Os Principais Concorrentes Do Brasil, Como Os Estados Unidos E Países Europeus Que Competem No Mercado Russo. Nos Eua, Há Um Vírus Atingindo Os Suínos, Causando Diarreia Epidêmica, E Que Deve Limitar As Exportações Do País.