Após a venda do WhatsApp, uma instabilidade no serviço irritou os usuários do bilionário aplicativo. Nas redes sociais, muitas pessoas buscavam soluções para a falta de comunicação do aplicativo. Uma delas foi o Telegram, que foi lançado em agosto do ano passado. Ainda desconhecido, e com poucos usuários no Brasil, o app oferece justamente o que os usuários do WhatsApp temem perder: a simplicidade.
Graças ao apagão no novo aplicativo do Facebook, o desconhecido aplicativo russo teve um “boom” de adesão, ganhando quase 5 milhões de usuários em um único dia, especialmente para os proprietários de iPhone. Com isso, o Telegram liderou o ranking dos mais baixados na App Store. A procura fez com que os desenvolvedores adicionassem mais servidores na infraestrutura do serviço.
Outra razão pela procura por alternativas como o Viber, que já se populariza entre os brasileiros, e o Telegram, é justamente a venda do WhatsApp ao Facebook. Isso porque os usuários acreditam que a mudança tornará o WhatsApp menos seguro, e há quem cite casos de espionagem de conteúdo nos Estados Unidos como um argumento para que se abandone o app.
A vantagem do Telegram, nesse aspecto, é que ele é um software open source, e criptografa todas as informações dos usuários, garantindo maior segurança ao conteúdo propagado por quem adere ao aplicativo. Além disso, não há qualquer cobrança aos usuários, e os desenvolvedores garantem que não pretendem vender o aplicativo, ou realizar qualquer movimentação que possa gerar custos.
A próxima febre dos mensageiros instantâneos?
O Telegram tem versões para iOS e Android, além de outras extra-oficiais para web, desktop e Windows Phone, e está disponível em inglês, espanhol e arábico. Porém, com o aumento da demanda pelo aplicativo, em breve devem surgir novas versões. No quesito segurança, os desenvolvedores são tão confiantes na criptografia dos dados que estão oferecendo US$ 200 mil ao hacker que conseguir burlar o sistema. A interface é simples e bem semelhante à dos concorrentes mais populares.