A taxa de desemprego no Brasil, considerando as seis maiores regiões metropolitanas, ficou com a média de 5,4% no ano passado. Está foi a menor marca da história da Pesquisa Mensal de Emprego IBGE, que teve início em 2012.
Mas, este resultado vai na contramão do rendimento, já que o crescimento dele não está no ritmo dos outros anos. Os dados foram divulgados na manhã de hoje pelo IBGE.
No mês de dezembro, a taxa de desemprego marcou 4,3%, ou seja, abaixo do que foi registrado em novembro e dezembro de 2012, quando alcançou 4,6%. Até então, ambos tinham os níveis mais baixos mensalmente. Porém, o novo resultado é de dezembro do ano passado, que ficou com 5,4%.
Anteriormente, em 2012, a taxa chegou a 5,5%. O mercado de trabalho está aquecido e isso faz com que ele se contrapõe ao baixo desempenho da economia, onde a expansão não deve chegar a 2,5% neste ano.
No entanto, a renda já não tem o mesmo crescimento que antes. No ano passado, o rendimento base ficou em R$ 1.923,03, com alta de apenas 1,8% quando comparado com 2012. Já o IPCA ficou bem abaixo da inflação oficial do Brasil, ficando no ano passado com 5,91%.
A remuneração dos trabalhadores teve uma queda de 0,7% entre os meses de novembro e dezembro. Está desaceleração se dá por causa do baixo reajuste do salário mínimo, da ´freada do crédito para o consumo, da inflação, dos altos juros e ainda da confiança dos empresários que foi reduzida.
Com isso, o crescimento de novas vagas caiu e teve avanço somente de 0,7% no ano passado, alcançando o contingente de mais de 23 milhões de pessoas ocupadas nas seis regiões. Este foi o menor crescimento desde 2009, ano mais abalado na crise global, quando a expansão bateu a mesma do ano anterior. Já em 2012, a ocupação chegou a 2,2%.
De acordo com o IBGE, a variação no número dos ocupados ficou estável, sem mostrar grandes avanços.