Uma pesquisa mostrou mais uma vez que a vitamina D é essencial para a proteção de várias doenças, como por exemplo é o caso da osteoporose e das fraturas ósseas. De acordo com o levantamento, o nutriente está associado ao avanço mais devagar da doença, condição de uma causa desconhecida que ainda não há cura.
O que sabemos, é que a doença acontece quando há destruição ou danos da mielina, que é uma substância que cuida das fibras nervosas do cérebro, do nervo óptico e da medula espinhal. Se isso acontecer, áreas de machucadura, ou esclerose, são formadas, surgindo vários sintomas sensitivos, psicológicos e motores.
Para os responsáveis deste novo estudo, pode ser possível que os índices baixos de vitamina D no corpo tenham relação com o que ocasiona e piora a doença. Deste modo, caso este fato seja confirmado, os nutrientes da vitamina poderão ser indicados para barrar o a esclerose múltipla, quando avançada rapidamente.
Pesquisa
Está avaliação foi feita na Faculdade de Saúde Pública de Harvard, EUA, e publicada na Jama Neurology, revista médica. O resultado foi obtido após 465 pessoas portadoras da doença serem avaliadas. Eles foram submetidos a participar de um levantamento onde medicamentos contra a doença foram aplicados.
No decorrer de cinco anos, os responsáveis estiveram ao lado desses pacientes, acompanhando e medindo os índices dos nutrientes da vitamina D, além de realizarem exames de ressonância magnética para saber qual a medida do avanço da doença.
No fim do levantamento, os pacientes que estavam na fase inicial da doença e estavam com níveis mais estáveis do nutriente, a vitamina D, tiveram 57% a menos de risco que pudesse ocasionar novas lesões cerebrais que são transmitidas pela doença do que com os pacientes que estavam com a quantidade de vitamina abaixo no adequado. Além disso, eles tiveram 25% menos casos nas lesões que só pioravam.