O primeiro ciberataque à internet das Coisas, que são voltadas para aparelhos inteligentes, como TV’s e Geladeiras, foi comprovado pela Proofpoint, fornecedora de soluções SaaS (Security-as-a-Service). O ataque global, que foi informado por um comunicado de imprensa da companhia, envolveu mais de 750 mil comunicações de e-mail maliciosos de mais de 100 mil aparelhos eletrônicos que são usados diariamente. Esses aparelhos são: roteadores, centrais multimídias, pelo menos uma geladeira que era usada para lançar ataques e televisores.
De acordo com vários relatos, a expectativa é que nos próximos anos o uso desses aparelhos conectados cresça cerca de quatro vezes mais que computadores convencionais, por isso, este ataque representa implicações significativas de segurança para proprietários corporações e dispositivos.
Segundo a Profoofpoint, que os criminosos estão invadindo os aparelhos inteligentes, os roteadores domésticos e os outros componentes da Internet das Coisas para modifica-los para “thingbots”. O objetivo é fazer o mesmo tipo de atividade maliciosa.
A intenção desses cibercriminosos é se infiltrar nos sistemas de TI de empresas, roubando as identidades individuais. Esses criminosos encontram um rico ambiente nesses locais, pois os dispositivos são conectados à internet e são mal protegidos, tornando-os mais fácil de infectar e controlar, como por exemplo, os laptops, PCs e tablets.
A onda que contou com e-mails mal intencionados, enviado muitas vezes em rajadas de 100 mil, três vezes ao dia, enviados a empresas de todo o mundo, foi observado pela Proofpoint entre 23 de dezembro do ano passado a 6 de janeiro de 2014. Aproximadamente 25% do volume que foi encaminhado foi enviado pelas “coisas”, e não por computadores desktop, dispositivos móveis ou laptops. Ainda de acordo com o resultado, mais de dez e-mails foram mandados de um mesmo endereço de IP, deixando o ataque ainda mais difícil de ser bloqueado. Segundo David Knight, gerente da divisão de Segurança da Informação da Proofpoint, os “bot-nets” já são uma grande preocupação, e essa nova onda de thingbots podem piorar ainda mais a situação.