A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou a presença do vírus da febre do Nilo Ocidental no Brasil pela primeira vez. O vírus é responsável por uma doença que tem características similares com as da dengue. Os pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) descobriram a doença em anticorpos contra a ameaça em cinco cavalos no Pantanal.
De acordo com a Fundação, o vírus já havia sido encontrado em outros países da América Latina. O vírus costuma ser transmitido por insetos e humanos. Mas antes da contaminação, os pacientes precisam entrar em contato com animais como cavalos e aves.
Segundo o portal do Ministério da Saúde, uma ameaça de transmissão entre humanos não é possível. Tradicionalmente, as aves são tidas como as principais responsáveis pela contaminação de vetores, como insetos, pois atuam como uma reservatório do vírus, que podem viver por um tempo mais prolongado.
Os principais sintomas da doença são febre acompanhada de mal-estar, náusea, vômitos, anorexia, dor nos olhos e de cabeça. Nos casos mais graves, ainda podem acontecer a encefalite, uma doença neurológica que pode levar à óbito quando se desenvolve em pacientes de idade avançada.
A febre do Nilo Ocidental foi identificado pela primeira vez na Uganda, em 1937. A primeira epidemia do vírus aconteceu em Israel, na década de 50, quando o vírus foi indicado como o causador da doença. Nos estados Unidos, a doença foi detectada pela primeira vez em 1999.