Para uma revista norte-americana Madonna contou como foi sua infância e a vinda para Nova Iorque aonde começaria a muito custo traçar sua história de sucesso. A cantora diz que quando era jovem já era controversa, aquele tipo de garota que os olhos já se veem atravessados por suas diferenças. Madonna sempre vinculada ao atrevimento com que enfrenta seus desafios, diz que não foi apenas de uma rebeldia estimulada em certa parte por movimentos punks que marcou sua vinda a cidade grande, mas também a violência com que foi recebida.
A cantora diz que em seu prédio onde morava foi assaltada três vezes, mesmo não possuindo absolutamente nada de valor já que até seu rádio já havia sido roubado. Em outra ocasião a cantora contou que com uma faca nas costas, foi arrastada até o alto de um prédio aonde sofreu o estrupo. Ela também conta que era comum ver pessoas sofrendo assaltos nas ruas que frequentava e que ela foi ameaçada em outras ocasiões se vendo na ponta de uma faca.
Inspirada por um pôster que retratava a artista Frida Kahlo, ela diz que usava a vida da artista como ação positiva para continuar em frente. Afinal se aquela mulher que ostentava sem qualquer receio um bigode e era admirada por todos, ela também poderia com suas diferenças ser quem almejava.
Entretanto ao decidir que não faria mais depilações nem usaria maquiagem, confessa que nem tudo correu tão bem quanto esperava, e em sua adolescência não acabou tendo muitos amigos ou uma vida social agitada. Mas ela sempre referendando a Frida Kahlo, pensava com foco em seu futuro. Quando começou a sua carreira meteórica, Madonna que nunca seguiu as regras de qualquer religião a fundo, mas aceitava aquelas que não prejudicavam os outros, usava no dia a dia um crucifixo no pescoço. Provocante justificava nas entrevistas que o adereço era mais porque acreditava que Jesus era um cara sexy.
Consciente, ela acredita na diferença básica entre regras e ordem. Os regulamentos o fazem seguir um padrão de normas sem o questionamento profundo dos motivos. Enquanto a ordem promove a união pensada, consciente e atenta as diferentes culturas que envolvem o mundo. Madonna chegou a estudar a Cabala, que a ajuda até hoje ter uma vida mais espiritualizada e também, ao construir escolas em países islâmicos se dedicou ao conhecimento do Corão. Mas a cantora acredita que é importante conhecer e dialogar com todas as religiões. Se você é bom, acredita a cantora, é bom judeu, mulçumano, cristão e assim sucessivamente. A religião é apenas um apêndice que não define sua bondade, mas pode ser o caminho de propagação desta.