A ameaça a Belo Monte não está nas mãos de sindicatos ou índios agora, a bola da vez é atrasar a construção da hidrelétrica mais controversa, Belo Monte, que está sendo feita no rio Xingu, que é formação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
O risco desta paralisação foi citada em um documento que foi publicado através da agencia federal, semana passada, de uma maneira bem silenciosa e em uma das fases cruciais desta obra que começou a cerca de três anos. A ameaça foi encontrada em uma análise do terceiro relatório da companhia em acompanhamento do dever do Plano Básico Ambiental (PBA), onde há a exigência de 23 amplitudes ambientais e sociais.
De acordo com este documento do Ibama, na obra, sete destas exigências não estão em condicionante. Uma delas é a obra em saneamento, redes de agua e esgoto, equipamentos para atender em educação e saúde e também o cadastramento que deve ser feito da população local que deverá ser reassentada depois, em Altamira, cidade do Pará e região.
O parecer realizado por sete dos analistas do Ibama descreve como o resultado em análise dos relatórios como claro que existem um descompasso entre a construção da usina hidrelétrica (UHE) Belo Monte e implantação de medidas compensatórias.
Ainda acrescenta que este descompasso pode refletir em um atraso para a emissão de uma licença para a realização da operação de obras do empreendimento e assim do enchimento de seus reservatórios. Assim, o documento descreve que a UHE Belo Monte até agora tem a permissão do Ibama para instalação, condição para iniciar a obra.
A empresa alegou em nota que desde o recebimento deste relatório diversas ações foram executadas no intuito de estabelecer os intuitos exigidos pelo órgão. A informação divulgada foi que a Norte Energia atua para ter os projetos executados no cronograma preestabelecido.