Quem utilizou o cheque especial no início de junho precisou pagar mais caro pelo crédito automático. Isso porque entre os meses de junho o valor da taxa cobrada pelos bancos subiu, em média, de 7,92% para 7,93% ao mês. O Procon de São Paulo pesquisou sete bancos e descobriu que em dois deles os juros estão maiores: Santander, que aumentou de 9,87% para 9,95% ao mês e Bradesco, que teve a taxa aumentada de 8,76% para 8,78%.
Por isso, o Procon sugere que o cliente preste atenção aos diferentes tipos de créditos oferecidos no mercado. Isso acontece porque o levantamento mostrou, por exemplo, que contratar empréstimo pessoal acaba saindo mais em conta do que utilizar o crédito especial. No exemplo do banco Santander, o cliente que usa o cheque especial paga juro de 9,95%, enquanto o juro para empréstimo pessoal é de 5,91%. No caso do Bradesco, o juro sobre empréstimo pessoal tem taxa de 6,19%.
Segundo a pesquisa do Procon, as taxas menores encontradas na pesquisa feita no dia 3 de junho foram na Caixa Econômica Federal, onde a taxa de juro é de 3,51% para os empréstimos pessoais e está na faixa de 4,27% para quem usa o cheque especial. No Itaú, taxa ficou em 6,02% para empréstimo pessoal e 8,75% para cheque especial. No Banco do Brasil, o juro do empréstimo pessoal é de 4,27% e o do cheque especial é de 5,7%. No Safra, por sua vez, o juro do empréstimo é de 4,9% e do cheque fica em 8,25%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic na última reunião ocorrida em maio em 0,5%, subindo assim de 7,5% para os 8% ao ano. Esta foi a segunda alta registrada de maneira consecutiva. Nos dias 9 e 10 de maio está prevista uma nova reunião entre os participantes do Copom.